Dirigentes do SintraSuper reforçam Marcha das Margaridas

Mais de 100 mil mulheres brasileiras do campo, da floresta, das águas e das cidades, além de representantes de 33 países, participam da 7ª Marcha das Margaridas, realizada em Brasília nesta terça (15) e quarta (16). Dirigentes do SintraSuper reforçam o movimento.

“É a demonstração da força das mulheres do campo, com o apoio das mulheres da cidade e dos sindicatos brasileiros. Vamos atuar com nossa autonomia para ajudar o governo Lula na reconstrução do Brasil. É hora de todos os segmentos se mobilizarem pelos avanços que precisamos, para o país se desenvolver com valorização do trabalho, ampliação dos direitos e respeito às mulheres”, destaca a presidenta da entidade e da CTB Bahia, Rosa de Souza, que está acompanhada das diretoras Carine Dias, Josélia Ferreira e Taina de Jesus.

Para a secretária de Gênero, Raça e Etnia, Josélia Ferreira, “o ato mostra a força da diversidade das mulheres brasileiras na luta por uma sociedade mais justa economicamente e socialmente”.

Com o tema “Pela reconstrução do Brasil e pelo bem viver”, a Marcha ocorre a cada quatro anos e é coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), federações e sindicatos filiados e 16 organizações parceiras. Participam trabalhadoras rurais, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, sem-terra, extrativistas, da comunidade LGBTQIA+ e moradoras de centros urbanos. Segundo a Contag, é a maior ação política de mulheres da América Latina. As principais demandas reivindicadas este ano pelas “margaridas” estão divididas em 13 eixos políticos:

> Democracia participativa e soberania popular;
> Poder e participação política das mulheres;
> Vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo;
> Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade;
> Proteção da natureza com justiça ambiental e climática;
> Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética;
> Democratização do acesso à terra e garantia dos direitos territoriais e dos maretórios;
> Direito de acesso e uso da biodiversidade, defesa dos bens comuns;
> Vida saudável com agroecologia e segurança alimentar e nutricional;
> Autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda;
> Saúde, Previdência e Assistência Social pública, universal e solidária;
> Educação Pública não sexista e antirracista, não sexista e direito à educação do e no campo;
> Universalização do acesso à internet e inclusão digital.

com informações da Contag e da Agência Brasil

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