SintraSuper de olho no Assai, Atacadão, Atakarejo, Extra e Walmart

Assai, Atacadão, Atakarejo, Extra e Walmart estão na mira do SintraSuper (comerciários de supermercados). São várias questões que afetam os trabalhadores e que o sindicato está tratando com as empresas.

Queremos conversar para resolver os problemas. Mas, se as empresas não dialogarem, vamos agir. Podemos acionar o Ministério Público do Trabalho (MPT) ou realizar manifestações nas lojas. Confira as situações:

ASSAI
Os trabalhadores reclamam que não estão recebendo os contracheques. Além disso, são obrigados a assinarem o documento do espelho de ponto, mas não ficam com a sua via. Para completar, o sistema interno da empresa não permite que ninguém receba horas extras.

ATACADÃO
A empresa decidiu rasgar de vez a Convenção Coletiva de Trabalho e aplicar sua política absurda, que só prejudica os trabalhadores. Insiste na compensatória, exigindo que o pessoal faça horas extras, mas não paga. Obriga a todos que são escalados para trabalhar domingos e feriados a cumprir jornada de 7h20. A empresa se aproveita da reforma trabalhista de Michel Temer para reduzir ainda mais os direitos e benefícios dos seus funcionários.

ATAKAREJO
A empresa, simplesmente, baixou um decreto que irritou as operadoras de caixa. Lá, só pode trabalhar com esmalte incolor nas unhas das mãos. A Convenção Coletiva de Trabalho determina que, se as empresas exigirem fardamento ou maquiagem, devem fornecer gratuitamente. Mas, não dá o direito a qualquer empresa de determinar detalhes no uso dos acessórios. Já os trabalhadores do setor de conferência continuam trabalhando em pé. Um desrespeito às normas regulamentadoras sobre ergonomia.

EXTRA
Os trabalhadores reclamam que não estão recebendo os contracheques. Também assinam o documento do espelho de ponto, mas não ficam com a sua via. Para completar, o sistema interno do Extra não permite que ninguém receba horas extras. E tem mais. A empresa mudou a função das pessoas. Agora, todo mundo faz tudo. É o trabalho polivalente, mas com o salário monovalente.

WALMART
O SintraSuper se reuniu com representantes da juntamente com o sindicato de Lauro de Freitas, para ouvir sobre o projeto de mudança no contrato de trabalho dos funcionários. É importante lembrar que, com base na ação da Procuradoria Regional do Trabalho e no artigo 468 da CLT, o Ministério Público do Trabalho (MPT) notificou a empresa para se abster de realizar qualquer alteração contratual relativa às funções dos empregados denominados “frente de loja”.
Para procurador do Trabalho, Bernardo Guimarães Ribeiro, essa medida seria ilegal, assim como transformar em operador de loja qualquer empregado. Ainda segundo o magistrado, mudanças assim devem ser feitas após tratativa com o Sindicato. Se a empresa não atender a esse encaminhamento, o MPT poderá adotar as medidas cabíveis.

 

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