Bompreço/Walmart coleciona queixas

No sábado (2), uma cliente registrou com fotos e denunciou numa rede social a venda de quiabo estragado na loja do Bompreço/Walmart da Garibaldi. Nesta segunda (4), outro cliente procurou o BAHIA TODO DIA para denunciar as filas nos caixas da mesma unidade. Segundo ele, no final da manhã, a fila para pequenas compras chegava até o setor de frios e as demais estavam todas lotadas. “Era difícil circular pela área na frente dos caixas, dada a quantidade de pessoas e carrinhos”, denunciou.

O cliente relatou que procurou um funcionário que estava em frente à bateria de caixas com um walk talk para perguntar se não havia a possibilidade de colocar mais caixas, pois ele já estava na fila há mais de 30 minutos e ficaria pelo menos mais 30 esperando, dado o tempo de atendimento. “Ele sequer olhou para mim e simplesmente continuou o que estava fazendo sem dar atenção ao que lhe falava, o que me deixou ainda mais irritado. Como reação, fui embora e deixei o carrinho com as compras na fila”, desabafou. O consumidor conta que antes de ir ao Bompreço da Garibaldi já tinha ido à loja da Vasco da Gama, mas a situação estava também ruim por lá, pois nem caixas para pequenas compras haviam sido instalados e as pessoas estavam também reclamando.

Cidadão sem defesa

Ir a um supermercado em Salvador se transformou em um drama. Há apenas três redes controlando todo o setor e mais duas ou três lojas de outras empresas menores. Como não tem concorrência e opções, o cliente é obrigado a enfrentar o atendimento ruim. Como têm faturamento garantido, os gigantes, como o Walmart, não têm interesse em investir num atendimento melhor.

Como o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) não fez sua parte quando os gigantes saíram comprando as empresas menores, agora cabe às autoridades locais (Governo Estadual, Prefeitura de Salvador, Assembleia Legislativa, Câmara de Vereadores e Ministério Público) entrarem em campo para amenizar o transtorno do cidadão. Sem ter muito o que fazer, o próprio consumidor pode ir reagindo, usando as armas que tem, como a denúncia, para se defender e forçar por um atendimento melhor.

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