Nestes locais, o preço médio cobrado pelo kilo da refeição é R$ 35,00, o valor médio do ticket do comerciário é R$ 6,90, e são poucas as empresas que fornecem o benefício.
Unidades do Sesc
Os cerca de 120 mil comerciários de Salvador, espalhados por diversos bairros, contam com apenas 3 restaurantes do Sesc, localizados na parte central da cidade: Comércio, Rua Chile e Nazaré. O número é insuficiente, e muitas vezes os comerciários tem que lanchar na hora do almoço porque as empresas não fornecem refeição ou ticket.
Alimentação cara
Segundo pesquisa da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert), o preço médio cobrado pelos restaurantes a quilo na cidade é de R$20,59. “Esta Campanha tem como objetivo pressionar as entidades patronais para a criação de novos restaurantes para os trabalhadores, que produzem muito e merecem ser bem tratados. Em locais de grandes concentrações de comércio não há alternativas baratas para uma refeição digna e de qualidade. Na região do Iguatemi, por exemplo, uma refeição custa, em média, R$ 12,00, e o valor do tiket é R$ 6,90”, declarou Jaelson Dourado, Presidente do Sindicato.
Supermercados
A Campanha também exigirá alimentação digna e de qualidade nas empresas que fornecem refeição através de refeitórios, como ocorre em alguns supermercados. Segundo denuncias dos comerciários, as empresas recolhem produtos vencidos, estragados ou danificados por roedores para preparar a alimentação dos funcionários. “O faturamento das empresas crescem, são exigidos maiores esforços mas a vida e a saúde dos trabalhadores são deixados de lado. O trabalhador mal alimentado não vai produzir bem. Precisamos de restaurantes do Sesc em grandes centros comerciais”, completou Adilson Alves, Presidente do SintraSuper.