Isso equivale a 17,9% da população, o segundo maior patamar desde 2012. País ainda tem 4 milhões de pessoas sem qualquer tipo de remuneração: não têm emprego, nem recebem recursos de aposentadoria ou benefícios sociais
De acordo com reportagem publicada pelo Jornal O Globo, nesta segunda (10), 38,7 milhões de pessoas vivem em lares sem qualquer renda do trabalho, nem mesmo o informal. Isso representa 17,9% da população em 2021.
Esse número só perde para 2020, quando a pandemia associada ao descaso do governo Jair Bolsonaro ficasse sem trabalho ou sem qualquer renda para enfrentar a pior a crise sanitária, principalmente os sem carteira assinada.
Outro dado apontado pela reportagem a população que não recebe qualquer tipo de remuneração dobrou e alcançou 2% da população, cerca de 4 milhões de pessoas, que não recebem qualquer tipo de remuneração. Esse percentual dobrou nos últimos 10 anos e representa a maior parcela já registrada de brasileiros sem qualquer tipo de renda.
Risco de fome atinge 37%
Associada a ausência renda, dados da . É o que mostra um estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN) – que reúne entidades como Ação da Cidadania, Oxfam, Vox Populi e Actionaid – que aponta que 37,8% dos lares com crianças de até 10 anos, sofrem com a fome ou com a redução de quantidade e qualidade dos alimentos.
O estudo também aponta que três em cada dez famílias brasileiras sofrem com insegurança alimentar moderada ou grave. E se considerarmos a insegurança leve, são 125,2 milhões de pessoas com preocupação sobre a disponibilidade de alimentos, com algum grau de indisponibilidade dos mesmos ou passando fome – ou seja, seis em cada dez famílias brasileiras.