O 30 de junho ficará marcado como o dia em que o Brasil parou contra as reformas do governo, exigiu a saída do presidente golpista e clamou por eleições diretas. Convocada pelas centrais sindicais e pela Frente Brasil Popular, a greve geral desta sexta, 30, promove uma grande paralisação no País.
“A responsabilidade da paralisação é nossa e nós sabemos disso. Por isso, a militância da CTB está nas ruas, parando o trânsito em diversas partes do estado. Essa greve é importante, por nenhum direito a menos e para exigir fora Temer, diretas já”, afirmou o presidente da CTB Bahia, Pascoal Carneiro, durante o ato em frente ao Shopping da Bahia.
O presidente do Sindicato dos Comerciários, Jaelson Dourado, destacou a participação da categoria. “Nossa tarefa foi garantir o fechamento das lojas e bancos no Centro de Salvador. Os trabalhadores aderem e apoiam por entenderem que o momento é de lutar para não perder direitos históricos importantes”, disse.
Para o presidente do Sintrasuper, Adilson Alves, a saída de Michel é essencial neste momento. “Queremos um governo que defenda os interesses dos trabalhadores, amplie os direitos e assegure uma aposentadoria digna para os brasileiros”, frisou.
MOBILIZAÇÃO POPULAR
Vice-presidente da CTB Bahia, Rosa de Souza considerou positivo o início das paralisações no estado. “Temos informações de que o movimento está forte nas cidades polos do interior, como Feira, Conquista, Itabuna, Ilhéus, Barreiras. A sociedade precisa participar das manifestações, pois não é uma luta só dos trabalhadores”, defendeu.
De acordo com o presidente da FEC Bahia, Reginaldo Oliveira, as reformas só serão barradas com muita mobilização popular. “Estamos orientando os sindicatos no interior para organizarem atos no comércio e, assim, ajudar nessa luta geral de todos os trabalhadores brasileiros”, enfatizou.