Está na mão do Governo manter a EBAL pública

As entidades manifestaram sua posição de repúdio à tentativa de privatização da EBAL. Para o presidente da FEC, Reginaldo Oliveira, está havendo uma desvirtuação do papel histórico da empresa como regulador de preços, mercado, salários e fomento das economias locais nos municípios onde atua.

Evangivaldo Ferreira (Hellmanns), funcionário da Ebal há 23 anos, disse que “a preocupação com os quase três mil empregados da Ebal, levaram os trabalhadores a construir uma proposta de aquisição do controle da empresa pelos tralhadores, através de um projeto de autogestão”.

O presidente do Sintrasuper, Adilson Alves disse que “o grande problema da empresa está relacionado a uma gestão que usou do artifício de uma gestão ineficiente, sucateando a empresa para justificar a privatização da Ebal”.

Francis Tavares, presidente da Associação Baiana dos Trabalhadores da Ebal/Cesta do Povo, disse que “o sucateamento da empresa leva-nos a pensar que tudo foi armado para construir um ambiente favorável à privatização”.

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O Secretário recebeu a proposta da criação do Comitê Executivo de Gestão e Acompanhamento do processo de negociação e aquisição; Levantamento dos valores da verbas rescisórias de todos os empregados e todo passivo trabalhistas; Linha de crédito junto aos Banco de investimento (BNB, BNDES, CAIXA, BANCO DO BRASIL e etc.) para aquisição e controle dos trabalhadores que concordarem; E um período de 180 dias para concluir a adesão dos trabalhadores e cinco anos para transição para uma mudança de controle da Companhia.

“Agora há alternativa para manter a empresa pública e não há desculpa para entregar a Ebal para a iniciativa privada”, disse Hellmanns. “Está na mão do Governo manter o emprego de quase três mil trabalhadores e manter a empresa operando e cumprindo a sua missão social, política e econômica”, concluiu.

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