Feijão de R$ 9 assusta consumidor

Quem tem ido aos supermercados ou às feiras para fazer compras está se assustando com o aumento significativo dos alimentos, especialmente do feijão, encontrado com variação de até de R$ 9,00. Além da elevação dos preços, outro problema é a falta de muitos produtos nos supermercados. O principal argumento utilizado pelos comerciantes para justificar o problema é a seca que ainda atinge o Nordeste. Isso tem provocado a importação de muitos alimentos, de outros estados e também do exterior.

Essa situação tem mobilizado setores ligados aos consumidores, como o Movimento de Donas de Casa e Consumidores da Bahia (MDCCB). “O mês passado e o início deste mês tiveram vilões como o feijão e, principalmente, a farinha de mandioca, tudo por conta da seca no estado. O feijão mulatinho está desaparecido e o outro, o carioquinha está 75% mais caro (R$ 7,45 Kg). A farinha está 100% mais cara (R$ 7 a R$ 8 Kg) e os legumes como batata (R$ 5 a 6 Kg). Cenoura, tomate e pimentão também tiveram aumento considerável”, afirmou Selma Magnavita, presidente da entidade.

A dirigente deu uma orientação para as donas de casa. “Estes aumentos constantes forçaram o orçamento das pessoas e não se pode mais fazer um planejamento dos gastos no mês. Por isto aconselhamos as pessoas a substituírem os alimentos pelo menos algumas vezes”, orientou.

Quem se assustou na última ida ao supermercado foi a cabeleireira Júlia da Silva Assis. “O pior é que lá em casa não podemos passar sem feijão porque os meninos não querem comer a comida. Gosto do mulatinho, mas como está em falta, este substitui porque eles também gostam. Mas está caríssimo”, reclamou.

 

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