Negociação com Sindicato dos Supermercados não foi proveitosa

Depois de entregar a pauta de reivindicações em 24 de fevereiro, primeira negociação, o Sindicato acreditava que a reunião

poderia render bons resultados para os trabalhadores. No entanto, o sindicato patronal só apresentou propostas de cunho econômico com reajustes mínimos para os trabalhadores se comparados aos ganhos do setor em 2009.

Para empresas com até mil funcionários, o Sindicato propôs para o primeiro piso um acréscimo de 8,7% ficando em torno de R$ 512, para o segundo, um aumento de 5,51% o que equivale a R$ 536. Para empresas com quadro acima de mil funcionários, sugeriu 7,14% para o primeiro piso, passando para R$525. Já para o segundo 5,51% ficando assim R$ 574,00. Trabalhadores que recebem acima do piso, o patronal sugeriu 5% em cima do que já existe.

Para os domingos e feriados, o presidente do SINDSUPER, Marcelo Lima sugeriu 5% acima do valor atual, que equivale ao irrisório reajuste de R$0,67. No que diz respeito à alimentação, Lima ofereceu 12,5%, passando de R$ 4,00 para R$ 4,50 alegando que a alimentação atual, não condiz com a realidade, pois a maioria dos trabalhadores recebe ticket-alimentação, ou fazem as refeições na própria empresa.

Além do SINDSUPER não se mostrar sensível às reivindicações dos trabalhadores, foi deixado de lado também todas as cláusulas sociais. Em relação à redução da jornada de trabalho e 44 para 40 horas semanais eles foram irredutíveis. Abonar os dias trabalhados para a mãe comerciária que estiver acompanhando filhos ao médico sequer foi citado. O que causou uma

indignação maior a Jaelson Dourado. ”O nosso entendimento, é que nós devemos aumentar o tom. É hora de preparar para radicalizar. Para Garantir um bom acordo para os trabalhadores do comércio de Salvador. É hora de aumentar a pressão.” afirmou. Uma nova reunião com o sindicato patronal foi marcada para o dia 17 de março

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