Sindicato dos Supermercados continua irredutível em negociar mudanças

(SINDSUPER), manteve as propostas apresentadas na segunda rodada de negociações, na última quarta-feira (10).

Para empresas com até mil funcionários, o Sindicato propôs para o primeiro piso um acréscimo de 8,7% ficando em torno de R$ 512, para o segundo, um aumento de 5,51%, passando para R$ 536. Para empresas com quadro acima de mil funcionários, o SINDSUPER sugeriu 7,14% para o primeiro piso, passando para R$525. Já para o segundo 5,51% ficando assim R$ 574. Trabalhadores que recebem acima do piso, o patronal sugeriu 5% em cima do que já existe.

Para os domingos e feriados, o presidente do SINDSUPER, Marcelo Lima sugeriu 5% acima do valor atual, que equivale ao irrisório reajuste de R$0,67. No que diz respeito à alimentação, Lima ofereceu 12,5%, passando de R$ 4,00 para R$ 4,50 alegando que a alimentação atual, não condiz com a realidade, pois a maioria dos trabalhadores recebe ticket-alimentação, ou fazem as refeições na própria empresa.

Além do SINDSUPER não se mostrar sensível às reivindicações dos trabalhadores, foi deixado de lado também todas as cláusulas sociais. Em relação à redução da jornada de trabalho e 44 para 40 horas semanais eles foram irredutíveis. Abonar os dias trabalhados para a mãe comerciária que estiver acompanhando filhos ao médico sequer foi citado. O que causou uma indignação maior a Jaelson Dourado. ”O nosso entendimento, é que nós devemos aumentar o tom. É hora de preparar para radicalizar. Para garantir um bom acordo para os trabalhadores do comércio de Salvador. É hora de aumentar a pressão”, afirmou.

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