SintraSuper leva sua mensagem ao 8 de Março em Salvador

O Centro de Salvador foi tomado por lideranças femininas e entidades para celebrar o 8 de Março, Dia Internacional das Mulheres. Com um trio elétrico, milhares de pessoas acompanharam a caminhada, que saiu do Campo Grande e chegou à Praça Castro Alves. Esse ano, a palavra de ordem central foi “Mulheres na luta, em defesa dos nossos corpos, territórios e identidades”. Por democracia, contra a violência e a exploração”.

Com sua mensagem “Trabalhadoras por igualdade salarial, democracia, mais mulheres na política e contra todos os tipos de violência”, a CTB Bahia se uniu às entidades feministas, aos partidos de esquerda como o PCdoB, PT e PSB, além das deputadas comunistas Alice Portugal (federal) e Olívia Santana (estadual).

“Voltamos às ruas para reafirmar nosso compromisso com o novo Brasil que está sendo construído sob o comando do presidente Lula, que implantou a política de valorização do salário mínimo e a lei da igualdade salarial entre homens e mulheres. Nossa luta é, também, para ocupar mais espaços de poder, especialmente na política para mudar essa baixa representação feminina na política: 16% nas câmaras municipais, 12,1% nas prefeituras, 18% nas assembleias legislativas, 16,9% na Câmara Federal e 18% no Senado”, pontuou Rosa de Souza, presidenta do SintraSuper e da CTB Bahia.

Com a palavra de ordem “Respeito e valorização: compre essa ideia. Xô, assédio. Parem de nos matar. Igualdade salarial”, o SintraSuper reforçou a caminhada. “É importante que os sindicatos estejam nessas lutas gerais da sociedade, especialmente quando envolvem as mulheres. Lutamos, também, contra o feminicídio e o racismo, pela redução da jornada de trabalho. Saudamos todas as mulheres neste o 8 de Março”, destacou a secretária de Gênero, Raça, Juventude e Etnia da entidade, Josélia Ferreira.

Sobre a violência contra a mulher, a dirigente resgatou dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública: no ano passado, 1.463 brasileiras foram vítimas de feminicídio no Brasil. A violência doméstica cresceu quase 3%, chegando a mais de 245,7 mil agressões em 2022. Cerca de 33 % das brasileiras com 16 anos ou mais sofreram violência física e/ou sexual por parte de parceiro íntimo ou ex ao longo da vida. Outras 29% passaram por algum tipo de violência ou agressão em 2022.

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