Sintrasuper exige segurança nos supermercados

“Na verdade não estamos cobrando, estamos mesmo é exigindo que a iniciativa privada intensifique o quadro de seguranças para garantir não só a integridade física mas também a vida das pessoas. Triste e lamentável foi o fato que ocorreu aqui na loja, em que um trabalhador perdeu a vida no local de trabalho. O Sindicato não pode silenciar diante de uma situação destas. Hoje estamos aqui para exigir das empresas que intensifiquem seu quadro de segurança para garantir tranquilidade não só para os trabalhadores como também para os clientes que compram aqui.”, falou Adilson Alves, Presidente do Sintrasuper.

Ebal
No comércio em geral tem crescido o número de assaltos e nos supermercados a situação é ainda pior. A Ebal, por exemplo, é campeã, com episódios diários e vítimas dentro das lojas. “Semana passada fomos informados que uma cliente teve seus objetos roubados dentro da loja. O meliante mostrou a arma e a obrigou a entregar os pertences. Ela entregou e a empresa ressarciu os valores, se comprometeu em pagar as segundas vias dos documentos e abafou o caso. Precisamos mostrar isso para as pessoas para elas verem até que ponto chegou a insegurança também dentro das lojas”, destacou Cláudio Freitas, diretor do Sintrasuper e funcionário da Ebal Barros Reis. Ainda em julho, uma comerciária do Atakadão Atakarejo da Calçada foi retirada de sua residência e levada à empresa e ainda teve a vida de seus filhos ameaçada por marginais caso não abrisse os cofres da loja.

Bancos e lotéricas
As casas lotéricas e caixas de bancos que funcionam nos estabelecimentos representam perigo, assim como os horários de abertura e fechamento, quando mais uma vez o trabalhador se torna presa fácil para os bandidos, seja nos pontos de ônibus, escuros e sem segurança, como dentro das conduções. Os clientes também se queixam da situação. “Dentro da loja ficam pivetes inquirindo e querendo que os clientes paguem suas compras e quando não pagamos eles nos ameaçam. No estacionamento, quando vamos colocar as compras, é a mesma coisa. Este é o maior supermercado da área e quando vamos fazer compras ficamos sobressaltados, porque não temos segurança nenhuma.”, completou a empresária Jussara Amado.

Post Anterior

Vendas no comércio baiano continuam aquecidas

Próximo Post

Clientes querem empacotadores