
Salvador amanheceu diferente nesta sexta-feira, 28, por conta da greve geral convocada pelas centrais sindicais. Desde às 6h da manhã, estudantes, sindicalistas e trabalhadores ocuparam pontos da cidade para dizer não às reformas trabalhista e da Previdência.
Na Avenida Sete, as lojas ficaram fechadas, mostrando a adesão da categoria. “Só assim vamos barrar esse pacote de maldades desse governo golpista. Essa luta só está começando. Não aceitamos retirada de direitos”, afirmou Jaelson Dourado, presidente do Sindicato dos Comerciários.
O presidente do Sintrasuper (comerciários de supermercados), Adilson Alves, alertou que o objetivo do governo é eliminar conquistas históricas importantes, “especialmente o que conquistamos nos governos de Lula e Dilma.
Segundo o vice-presidente da entidade, Edvã Galvão, o povo precisa ir às ruas junto com os sindicalistas. “Esse governo já acabou programas importantes, como Farmácia Popular, Sisu, Ciência sem Fronteiras, entre outros. É hora de impedir mais retrocessos”, defendeu.
FEC e CTB
Entidades com atuação estadual, a FEC Bahia (Federação dos Comerciários) e a CTB Bahia acompanham as manifestações na capital e no interior. “Essas medidas precarizam ainda mais o trabalho. Esse governo ilegítimo não tem moral para fazer reformas, ainda mais que tanto prejudicam os trabalhadores”, disse Reginaldo Oliveira, presidente da FEC. “Vamos resistir aos ataques e reagir, como hoje. Nas principais cidades da Bahia, a greve está forte. Em Salvador, vários pontos da cidade estão parados”, afirmou Rosa de Souza, vice-presidente da central sindical.