Covid-19: vacinação completa é importante para evitar aumento de casos no final do ano

Apesar de não ser mais considerada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde, a Covid-19 continua acometendo novos doentes e fazendo vítimas, e com a aproximação das festas de final de ano, a grande preocupação das autoridades é que as aglomerações de familiares e amigos aumentem a estatística de casos e acabe desencadeando medidas mais restritivas para conter o contágio.

O mundo já teve uma prova da ferramenta que ajudou no controle da doença: a vacinação. Mas tem muita gente que ainda não retornou aos postos de saúde para completar o esquema vacinal. Nesse cenário, segundo o biomédico e coordenador do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera, Lucas Ribeiro de Carvalho, todas as pessoas elegíveis devem tomar quantas doses de vacina estejam disponíveis e sejam recomendadas pelas autoridades de saúde, sobretudo os idosos e pessoas imunossuprimidas.

“Com o passar do tempo após a aplicação, as vacinas vão mostrando uma certa diminuição na taxa de cobertura, e é por isso que estamos vendo crescer os casos de idosos e pessoas com doenças crônicas contraindo formas um pouco mais leves do que era registrado no início da pandemia, mas ainda preocupantes, e que podem levar à morte”, alerta o professor.

O aumento recente de casos e internações em diversos locais do Brasil levou empresas e órgãos públicos a indicar ou obrigar a volta do uso de máscaras pelo País afora. Na opinião do professor de Biomedicina, para que as UTIs continuem vazias e não tenhamos a volta de restrições maiores, é fundamental que todos se vacinem.

“As festas de fim de ano contribuem para aglomerações e maior transmissão da Covid. Por isso, quem está com a vacinação atrasada deve ir a um posto completar o ciclo vacinal”, recomenda o docente.

CENÁRIO ATUAL

Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa que mede a adesão do brasileiro à vacina, desde o início da vacinação, cerca de 80% da população está imunizada ao tomar duas doses ou a dose única da vacina, mas apenas 49,5% da população com mais de 12 anos recebeu a dose de reforço.
Em algumas localidades do Brasil, para adultos, é possível receber a quarta e até uma quinta dose do imunizante. Com relação às crianças (de 3 a 11 anos), cerca de 36% estão totalmente imunizadas, e 53% tomaram a primeira dose.

Fonte:Bahia Econômica

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