A campanha educativa faz parte de um projeto que será firmado entre a Empresa Baiana de Alimentos (EBAL) e a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, para tornar as unidades da Cesta do Povo exemplos para as outras redes varejistas. Segundo a superintendente do Procon-BA, Gracieli Leal, como as lojas são administradas por uma empresa vinculada ao Governo do Estado, é importante que todas elas estejam em conformidade com as normas previstas pelo Código de Defesa do Consumidor.
No estabelecimento visitado, foram identificados alguns produtos sem preço, o que foi corrigido imediatamente, por solicitação do órgão. Os fiscais também deram orientações aos responsáveis pela área de qualidade do supermercado sobre a exposição dos produtos alimentícios, que devem ficar em prateleiras separadas dos produtos de higiene. De acordo com o presidente da Ebal, Reub Celestino, essas orientações serão repassadas para as demais unidades da Cesta do Povo, distribuídas no Estado.
Como o estabelecimento está em reforma, também foram feitas sugestões para melhorar o acesso dos consumidores com deficiência. A representante do COEDE, Zenira Ferreira, que é cadeirante, sugeriu uma rota de acesso ao estabelecimento e pontuou questões como falta de sinalização para cegos e de pista tátil, além de pouco espaço nos caixas para a circulação. Embora tenha sugerido essas adequações, ela elogiou a organização do estabelecimento, principalmente em relação à disposição dos produtos nas prateleiras, que estão em altura ideal para cadeirantes.
Outras ações educativas como essa já foram feiras pelo Procon-BA, em outras redes varejistas de Salvador. Além disso, também são ministradas constantemente palestras na Associação Baiana de Supermercados (Abase), sobre acondicionamento de perecíveis.