O presidente do Sindilojas, Paulo Mota, se comprometeu em analisar a proposta o mais rápido possível. Segundo ele, não é do interesse patronal criar nenhum impasse, já que uma possível paralisação dos trabalhadores impactaria diretamente nas vendas do setor.
“Ainda nesta semana, analisaremos os pontos da proposta. Não queremos tardar, pois sabemos que isso pode gerar prejuízo para o setor. Já quero deixar agendada para a próxima quarta-feira (24), às 10h da manhã, a segunda reunião.”, informou o dirigente patronal.
Representando os trabalhadores, Jaelson Dourado, presidente do Sindicato dos Comerciários de Salvador, Reginaldo Oliveira, presidente da FEC-BA e Ailton Plínio, tesoureiro do Sindicom, avaliaram que a reunião foi positiva e que a pauta deva avançar nos próximos dias.
O presidente do Sindicato dos Comerciários, Jaelson Dourado, considera normal que haja divergência na avaliação acerca da situação política e econômica do país, porque, segundo ele, faz parte do processo de compreensão de classes que estão em lados opostos.
“Nós reafirmamos que a crise é de caráter político e não econômico. Os números comprovam que os empresários tiveram ganhos extraordinários na última década e, mesmo que haja uma retração, apenas diminui o volume de ganhos do empresariado, mas não significa que deixaram ter lucros”, afirma o presidente.
A mobilização dos trabalhadores segue em curso. O Sindicato conclama a participação da categoria, com o objetivo de fortalecer a entidade e garantir a ampliação dos direitos dos comerciários e o ganho real nos salários. A reivindicação dos trabalhadores é a reposição da inflação e o aumento real de 4%.
Ascom/Sindicom, com informações da FEC/Bahia