Sindicato debate o esporte e a luta classista

O evento foi facilitado pelo diretor Evangelista Rios que destacou a importância de se trabalhar o conceito de esporte na visão classista. “O esporte ajuda a desenvolver a visão de que podemos assimilar uma derrota sem se sentir derrotado, mas usando ela para dar a volta por cima”, lembrou didaticamente o dirigente.

Ele afirmou que no governo Lula e com o PCdoB no Ministério, o esporte ganhou outra dimensão, mais social. “Numa entidade classista, ajuda a disciplinar com visão crítica e estimular a competitividade coletiva”, disse.

Márcio Lima, diretor da Sudesb – Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia, afirmou que a partir do governo Lula, um novo olhar e um novo conceito sobre esporte e inclusão social foram estabelecidos.

Ele divulgou a implementação de um novo projeto, o PELC (Programa de Esporte e Lazer da Cidade), que amplia ações do Segundo Tempo. “Na Bahia, formaremos 105 núcleos, sendo cinco na capital. Serão 400 pessoas em seis modalidades, envolvendo crianças, jovens, adultos e idosos. As entidades sociais podem firmar parcerias com a Sudesb e implementar iniciativas em comunidades, informou Márcio.

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O diretor do departamento de esportes, Evangivaldo Ferreira, o Helmans disse que o objetivo do evento é o planejamento com vistas a ampliar as iniciativas para a categoria, além do futebol. “Abriremos o clico de atividades em 2016 com a Corrida dos Comerciários. Vamos buscar a Sudesb e bancos públicos para desenvolver várias atividades”, garantiu o sindicalista.

Valdinar Peres, também diretor do departamento de esportes, falou que a ideia é planejar agora as ações e realizar reuniões para monitorar o que está sendo organizado nesse momento.

O presidente do Sindicato também participou da atividade. Jaelson Dourado afirmou que o desafio é integrar mais o Sindicato com as comunidades em Salvador. “Vamos definir algumas áreas para interagir e ajudar a desenvolver ações esportivas e de lazer. Precisamos marcar uma reunião com a Sudesb para ver quais programas e projetos podemos tocar juntos, pontuou o presidente.

Carlos Suzart, diretor do Sintrasuper disse que a explanação de Márcio Lima ajudou a clarear como o sindicato pode aprimorar o trabalho na área de esporte, que abre amplas possibilidades de integração das pessoas e ajudar a nos dar uma melhor saúde.

Ailton Plínio, tesoureiro do Sindicom afirmou que o Sindicato pode ajudar a estimular práticas esportivas nas comunidades, estreitando mais a relação entre a entidade e a população. “Temos que exigir também melhor infraestrutura nos bairros e mais equipamentos públicos”.

O diretor do Sintrasuper, Evilásio Lima resgatou a experiência da entidade. “Começamos nosso campeonato de futebol há mais de 20 anos, no antigo campo da Estação Pirajá e no Estádio de Periperi. Temos uma experiência vitoriosa e consolidada. Agora é buscar mais profissionalização”.

Já o diretor Ednilson Nascimento lembrou que a categoria tem diversos atletas atuando em várias modalidades e que é necessário, portanto, realizar competições que contemplem outros esportes.

As assessoras da entidade, Ana Cristina e Aline afirmaram que o departamento de esportes pode ajudar a desenvolver a visão da importância da prática esportiva para a vida das pessoas, especialmente dos comerciários. Com a saúde melhor, a sociedade melhora também.

Eliudes Coutinho, assessor administrativo do Sindicato disse que a entidade tem colaborado com alguns atletas, como Damião, que realiza a Corrida das Crianças no Dique do Tororó. “Nossa primeira corrida teve o seu nome. Devemos também pensar em competições femininas e outras práticas, como xadrez, dominó e outras”, sugeriu Eliudes.

Ascom Sindicato dos Comerciários, com informações de Cláudio Mota

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