Sintrasuper: é hora da pressão

Por mais que o Sintrasuper venha mostrando que as perdas salariais, decorrentes da inflação representam uma dívida dos patrões com os empregados e a necessidade de avançarmos na busca de um ambiente de trabalho decente, com qualidade de vida para os comerciários, o setor patronal prefere manter uma atitude que desrespeita quem faz suas empresas faturarem lucros espetaculares.

Nos supermercados, os patrões não debatem as cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho e propuseram o percentual de 10% sobre os salários de 2015, dividido em duas vezes e estão resistentes em efetuar a reposição da inflação que foi de 11,08%. Além disso, propõem o congelamento das demais cláusulas.

Algumas empresas, já realizaram antecipação de 10%, sem parcelamento, o que comprova que é possível ser absorvida pelo setor. Qualquer antecipação que, porventura, ocorrerem sobre os salários dos meses de março e abril de 2016, são frutos da negociação coletiva entre os sindicatos dos trabalhadores e patronal.

É hora de pressão

Diante da postura de desatenção patronal, não resta outra alternativa aos comerciários, que não seja elevar o tom da luta. Adilson Alves, presidente do Sintrasuper, disse que a proposta patronal demonstra muita timidez, que não corresponde ao tamanho dos grupos supermercadistas baianos. Ele também voltou a afirmar que os trabalhadores não vão recuar da necessidade de reposição da inflação, tampouco abrem mão de que se tenha ganho real.

Comerciários responderão com luta

O Sindicato mobilizará os trabalhadores do comércio para diversas ações, cujo objetivo é conscientizar a categoria do seu descontentamento com a postura patronal e também mostrar aos patrões que, para terem trabalhadores produzindo com eficácia, precisam valorizar seus funcionários.
Precisamos estar unidos e mobilizados para pressionar os patrões. Vamos à luta! A hora é agora!

Sindicalize-se!

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