Há alguns anos um dos temas mais abordados na política brasileira é a Reforma Tributária. É de conhecimento comum o fato de que o sistema tributário brasileiro é conhecido por sua complexidade e alta carga de impostos, afetando negativamente a economia, a competitividade das empresas e o poder de compra dos cidadãos.
Nesse cenário, os diversos projetos já enviados para o Congresso Nacional pretendem a simplificação do sistema tributário brasileiro, a fim de que o atual cenário desfavorável à atividade empresarial possa ser gradualmente revertido. Um dos setores afetados por essa possível reforma tributária seria o varejista, o qual é altamente dependente do consumo e está sujeito a uma carga tributária complexa e elevada.
Como já citado acima, tal simplificação tributária beneficiaria diretamente o setor varejista, reduzindo a carga administrativa e os custos associados ao cumprimento das obrigações tributárias. Outro benefício seria a redução da carga tributária propriamente dita, principalmente a incidência dessa sobre o consumo, resultando em preços mais competitivos e maior venda de produtos no setor varejista (ou supermercadista).
Por outro lado, um aspecto desvantajoso relativo à atual proposta da reforma tributária diz respeito à isenção dos chamados alimentos básicos. Atualmente produtos como arroz, feijão, leite, desfrutam dessa isenção tributária, contudo, o projeto de reforma tributária em discussão no Congresso Nacional não prevê a continuidade dessa isenção, o que pôs em alerta a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), principal representante do setor na discussão da proposta em destaque.
Fonte: Super Varejo / imagem: Freepik