A proposta dos patrões chegou ao índice de 10% de reajuste, dividido em duas parcelas.
Adilson Alves, presidente do Sintrasuper, disse que a proposta patronal pode ser reconhecida como uma disposição de avançar nas negociações, mas que entende que os patrões ainda demonstram muita timidez, o que, segundo ele, não corresponde a real dimensão dos grupos supermercadistas baianos. Ele também voltou a afirmar que os trabalhadores não têm a intenção de recuar da necessidade de reposição da inflação, tampouco abrem mão de que se tenha ganho real.
‘Não assinaremos a Convenção Coletiva de Trabalho que não leve em conta a reposição da inflação, bem como um índice de ganho real para a categoria. Além disso, precisamos garantir a valorização dos comerciários com melhores condições de trabalho, garantidas nas cláusulas sociais”, afirma o dirigente.